Só para fazer estragos.
O amor tem dessas, chega atrasado, mas não desiste de dizer que ama, mesmo que seja tarde.
O amor gosta de ver, exige ver!
Quer sentir, olhar, roubar, ele de tudo faz para ser inesquecível, mesmo sem chance de continuar o romance. Ele finge que some, até mente, se passando pela última vez, depois volta sorrindo com um caminhão de saudade para entregar pessoalmente ao destino.
E vem armado, de flores, sorrisos, lembranças, cobranças de abandono e declarações por escrito de que será processado caso não consiga mudar sua vida.
E consegue.
Ele é empenhado, apesar de ser um burrico atrasado.
O amor sabe onde tocar, o que falar e em que medida aparecer, para que tudo aquilo seja surreal.
O amor persegue amadamente a mente da inocente e sem aparente contrariedade, surge a reciprocidade flutuante exigida pelo amado amor.