Tenho medo das loucuras que reinvento para ser feliz somente por um mísero momento, mas é nessa hora
que agita em mim toda euforia disponível na face da terra.
Enquanto me relato em imagens e ensaios interiores, me exteriorizo em um sorriso satisfatório e secular, ao
menos aqui dentro sou o que meu pensar sugere e isso significa passe livre para todos os devaneios.
Lá tenho várias faces e não preciso de disfarces, não me pondero.
O que sinto, respiro e esse ar me invade e percorre todos os cantos secos de minha alma, assim pertenço
somente à brisa rara que ocupa meu palco secreto, onde sou amada amante, papel principal e coadjuvante.
Faço a peça, assisto e analiso a nova descoberta que descobre o véu de uma pessoa supostamente normal.
Lá me priorizo.
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"Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota."
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