" Mas ela gosta de colecionar segredos. Coisas grandes, que ela guarda dentro de uma caixinha. É doce, doce, extremamente doce, tão doce. E ela fica ali, mastigando alegrias. "
( Caio Fernando Abreu )

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Jeitinho de amar


Temia ser  uma simples presença amiga, receando só receber as migalhas, mas, diante de tamanho sentimento, do mais puro e sincero, é difícil desprezar; com isto recebeu até mais do que pensava conquistar, não só amor, mas admiração pelo esforço em busca de seus objetivos, e quando tudo parecia perdido, veio socorro divino e fez o que nem ele considerava ao seu alcance .
 A estabilidade e solidez de suas sensações que me fascina, não afadiga, muito menos perde o brilho, a cada olhar um novo jeito de amar, um jeitinho marrento e simples de viver, saber ser refinado e despojado na hora certa sem perder a essência de si. 
Quando ama é pra valer e faz de cada lembrança um momento histórico em nossas vidas. 
Seus defeitos fazem refletir que mesmo num extenso espaço onde há tantos incompatíveis, é possível encontrar alguém que com imperfeições sabe te fazer feliz. 
Sente, chora, beija, olha e admira, faz cafuné, ouve e diz em poucas palavras, sem rodeios o que observa. Nada é em vão, o nosso é pra sempre, com sabor de primeira vez; o que dizem contra nós é improdutivo , não há vantagens para cultivar, preferimos colher o que nós plantamos e deixar que cada um colha seus amargos. 
Felizes? Sim. 
Realizados? Ainda não.
Mas, isso só nos impulsiona mais ainda para buscar o detalhe que nos resta.
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