" Mas ela gosta de colecionar segredos. Coisas grandes, que ela guarda dentro de uma caixinha. É doce, doce, extremamente doce, tão doce. E ela fica ali, mastigando alegrias. "
( Caio Fernando Abreu )

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Em página em branco qualquer um escreve...

O que tem mais peso em sua vida, os seus sonhos ou os sonhos daqueles que te querem bem? Quando éramos crianças nos perguntavam o que queríamos ser, no meu tempo ouvia aquelas profissões que realmente deixavam marcas em nós: professor, jogador de futebol, policial, bailarina, etc. Depois, vamos dando conta de que a vida não é só o que vemos na tv, há muito o que explorar e uma infinidade de funções a vista. Poucas são as pessoas que profissionalmente são o que realmente querem, as vezes por necessidade, por terem o objetivo primordial de ganhar mais dinheiro, ou até mesmo por despreparo, elas não conseguem ser o que sempre sonharam. Conheço um rapaz que desistiu de fazer engenharia para se dedicar ao direito, simplesmente pelo fato de que o pai dele tinha esse sonho. Na minha opinião, isso soou como um aborto, eu não discordo que nossos pais só queriam o melhor para os filhos, mas, onde fica os direitos de escolha do indivíduo?

Será que uma mulher bem sucedida na sua carreira profissional, com casa própria e condição de se manter, fez bem em jogar tudo para o alto e viver com uma pessoas que "prometeu" não lhe faltar nada, mas basta ela discordar do que ele pensa para que ele rasgue as suas roupas? Até que ponto somos capazes de nos doarmos? Você se anularia? Reflita... o que você escolhe? Viver com alguém que você ama e ser correspondido(a) ou fazer o que você sempre sonhou: faculdade, viagens, passeios, morar em lugares que jamais imaginaria (quem sabe através de um intercâmbio), entre outras coisas que só você pensa em fazer, mas você sabe que sua parceira(o) não concorda, por ciúmes ou só pelo fato de te querer por perto? Você se anularia?

Seria mais uma pessoa frustrada por não realizar o que sempre quis fazer... dançar zouk, participar de campeonatos, dormir na casa de parentes distantes sem se preocupar quando volta, etc. Quem sabe você seria capaz de sentir inveja, porque seus netinhos estão fazendo o que você nunca pôde fazer. Aí é que entra o clichê de uma propaganda: O que você vai contar para seus netos?? Posso imaginar as histórias de vida sofrida, sentada(o) na cadeira de balanço. Precisamos de algo ou alguém que nos incentive, não acredito que estamos aqui para uma passagem monótona e sem tempero.

Não acho correto permitir que alguém decida seu futuro, as escolhas são nossas, nós que fazemos o filme rodar e escolhemos se ele será preto e branco o u colorido. De nada adiantará fazer vontades alheias, se lá no seu interior você não se sente bem. Não tenha pressa, se estiver na dúvida, pense duas vezes, pois o filme não para e você não terá como voltar atrás.

Tenha consciência nas suas decisões e atitude nos seus atos.

Você é o dono do filme, o restante é a plateia!!!

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"Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota."
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